Era aquela garota que há pouco corria pros braços da mãe com o cotovelo esfolado e lágrimas nos olhos. Agora ela corria com o boletim nas mãs, sorrindo por uma nota seis qualquer, sentindo-se totalmente despreparada para a vida.
Queria juntar vestibular, título de eleitor, trabalho, responsabilidade, tudo no mesmo bolo de porcarias e jogar na primeira lixeira que encontrasse.
Não era tão simples como um arranhão, mas ainda era a mesma menina.
[Verônica H.]