"É um barco. Uma viagem sem volta.[...] Apenas entra. Entra no barco, no aperto e na angustia. Ou você mergulha, ou você rema. Mergulha na dor, nos "porquês" e na revolta. Ou você rema, rema para longe. Rema pro horizonte, pra luz, pra fé, pra aceitação.[...] Rema porque sabe que é necessário e tem forças para remar. Rema para ajudar a família que também rema. Rema porque se parar, já não remarão com a mesma intensidade. Rema porque já não há mais volta. Rema porque a correnteza só leva para frente. Rema porque adiante encontrará novas paisagens, novos ares, outros redemoinhos. Rema porque mais gente entrará no barco. Rema, rema, rema..."