"O sujeito perverso não consegue reconhecer o belo, o raro, e o sincero. Duvida de tudo, das intenções de todos, projeta no mundo sua forma interesseira de se relacionar, perverte o amor por que é incapaz de senti-lo. Do amor só ouviu falar, tem vaga ideia. Falta-lhe, o essencial, o que nasce no vínculo primeiro, e na confiança de seu amor próprio. Quando a falha se instalou ai o mundo se torna um lugar sombrio e perigoso pois o sentimento de confiança básica não se instalou, passa então a duvidar do amor de todos, afinal não sente confiança no amor básico e primeiro (seu amor próprio). O sujeito perverso perverte o amor pois se sabe incapaz de vivê-lo".
Andréa Beheregaray