"Sou habitante de adiados sonhos, e sou uma precariedade; um adiamento constante para ser melhor. Sofro para me despedir até do que não me serve mais, mantendo minha quota de liberdade viva com a ajuda de ilusões. Renunciei a esperança de ser inteiro. Eu queria um Amor que nunca mais soube sentir. Queria qualquer coragem que me livrasse de ser esta metade que me anestesia e me consome inteiro. Eu só tenho morrido exatamente por não viver. Passei a achar normal não ser feliz."
Guilherme Antunes
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